sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Repercutindo

Está sendo grande a repercussão a respeito da morte do engenheiro Gurgel, ocorrida no dia 30 de janeiro. Publicamos no Portal Maxicar um texto em homenagem a ele escrito por seu conterrâneo, Tiago Songa cuja página está sendo bastante visitada e comentada.
Bob Sharp e Alexander Gromow também fizeram seus tributos a este grande brasileiro.
Roberto Nasser, curador do Museu do Automóvel de Brasília, homenageou Dr. Gurgel com “Foi-se o homem, começa o mito”.
Por fim, Jason Vogel, editor do caderno Carro & Etc do jornal O Globo escreveu uma reportagem especial sobre a trajetória da Gurgel Motores e seu fundador. O texto pode ser lido na íntegra aqui, em versão PDF.

2 comentários:

A Paris... disse...

Caro Fernando Barenco,
Dona Carolina Gurgel pediu que eu indicasse onde foram feitas homenagens, acho que já há uma grande lista de matérias.
Muitos escreveram e poucos "viveram" o que escreveram. um deles foi o admirado amigo Roberto Nasser.
Deliciosamente ele descreve passagens que viveu com o Dr. Gurgel. Sim ele foi uma das testemunhas dos acontecimentos, daquilo que muitos só sabem de ouvir falar. Quem sabe ele se alonga um pouco mais um dia destes, seria fantástico: "GURGEL-segundo Roberto Nasser - testemunha ocular da história..."
Mas em tudo isto fica um sabor amargo, daquele antigo samba "Quando eu me chamar saudade" de Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito, acho a letra muito apropriada, principalmente o que ressaltei em negrito:
QUOTE

Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora.


Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais


UNQUOTE

Poucos foram os que se moveram para colaborar efetivamente com as idéias do Dr. Gurgel, ao menos agora se vê o reconhecimento da grandeza de seus atos e idéias...
Com pesar
Alexander Gromow

Anônimo disse...

Infelizmente essa é uma caracterisica brasileira de ser.
Enquanto vivo, o Sr. Amaral Gugel era visto como sonhador, visionário, maluco e teve a ajuda e colaboração de poucos.
Foi sim, criticado pelas idéias, atitudes e opiniões. (Vide o caso do alcool como combustível).
Lutava sozinho contra tudo e conra todos.
Hoje, todos o veem como injustiçado, vitima dos "poderosos", incompreendido, etc.
É a síndrome do "cahorro vira-latas" que nos acompanha e impede que reconheçamos as virtudes e o valor dos verdadeiros brasileiros.