quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Será o fim do “museu”?


Após 50 anos, o Governo Cubano acaba de liberar a toda população do país-ilha o livre comércio de automóveis. Antes, somente políticos, atletas, artistas e outros privilegiados escolhidos a dedo tinham direito à compra de um automóvel. O resultado, é que até hoje circula no país um imenso número de automóveis americanos fabricados antes de 1959, ano da Revolução Comunista. Os cubanos sempre tiveram grandes dificuldades para manter esses carros antigos em bom estado e originais, pela carência de peças de reposição, devido ao embargo econômico imposto pelas Estados Unidos. A tendência natural agora é que a população deixe de lado esses automóveis, optando pelos novos, o que é uma pena, já que eles tornaram-se atração turística, principalmente na capital, Havana. O Governo de Cuba deveria criar mecanismos para preservar essa frota, antes que ela se perca para sempre..

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo com a necessidade da preservação. Mas temos que olhar também o lado do consumidor. Imagina uma população inteira rodando 60 anos com os mesmos carros, passando de geração para geração e sem a possibilidade de importar peças originais de reposição. A maioria desses carros está sucateada. Pelo lado social, já está mais do que na hora de renovar essa frota. E os que tiverem condições de sobrevida, que sejam então preservados.