A Volkswagen resolveu chamar de Fusca no Brasil o carro que
no resto do mundo se chama Beetle. O fato é que esse novo carro lembra, de
longe, nosso bom e autêntico Fusca apenas na silhueta. O resto é outro carro:
plataforma do Jetta, motor dianteiro 2.0 refrigerado a água e outras
modernidades, nos mesmos moldes do finado New Beetle. Nada contra! O mundo tem
que evoluir. Mas chamar de Fusca é um tremendo oportunismo e o tiro pode sair
pela culatra. O carro vai custar aqui no mínimo R$ 80 mil. A classe média não
vai querer investir todo esse dinheiro num carro chamado Fusca, símbolo de
carro popular. E o status, onde fica?
E temos certeza que quem é verdadeiramente fã do Fusca (o
legítimo), também não gostou nada dessa idéia dos homens do marketing da VW. Quem conhece a história do Fusca no Brasil, sabe que quando lhe convém a VW renega o Fusca e suas origens.
3 comentários:
Essa estratégia é questionável, mas já funcionou anteriormente. O Mini e o Fiat 500 são dois exemplos de carros populares que voltaram décadas depois muito mais caros e refinados do que eram originalmente, e com enorme sucesso.
De qualquer forma, se Fusca Branco entrou na moda de novo, me dei bem, tenho um 1978 impecável...
Olá Rafael
Realmente várias marcas já reeditaram seus clássicos do passado.
O problema nesse caso é que esse carro só se chama Fusca aqui no Brasil. No resto do mundo é Beetle. Uma tentativa da VW do Brasil de vender carro em cima do mito Fusca.
Discordo.O fusca sempre foi um ícone na indútria brasileira, na década de 60, eram poucos modelos oferecidos.havia uma propaganda que fazia a seguinte pergunta : _" Qual é a posição social do dono deste carro?" Essa era a pergunta..O fusca quando inteiro, mesmo antigo,ainda vale muito R$.Eu sou proprietário de um FUSCA 1976,sou o segundo dono e, não creio que deixaria de comprar um FUSCA zero, só pelo fator dea troca de "NOME", isso sim seria uma "PALHAÇADA" se agisse assim.
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